Payback: o que é e quais são suas classificações?
Quando um termo como este é trazido, é importante que, em um primeiro momento, a definição do mesmo fique clara. O payback é uma espécie de indicador financeiro. O mesmo representa, nada mais, nada menos do que o tempo de retorno que se tem com relação a um investimento.
Dessa forma, através dele e por conta dele, é possível analisar, por exemplo, qual é a viabilidade de determinado investimento. Isso, levando em conta o seu prazo de retorno. Mas, é importante deixar claro que, a funcionalidade do paiback depende de se conseguir projetar o caixa e assim, trabalhar com o seu fluxo. Já que, faz uma análise de todo esse processo. Se a projeção de caixa feita for precisa, as coisas funcionam e o fluxo de caixa se torna possível. Diferente disso, não.
Outro ponto relevante e que precisa ser considerado é que, para que seja possível ter um fluxo de caixa, se faz necessário que a empresa tenha um ERP. Que, em resumo, é um sistema integrado de gestão empresarial. Há uma variedade de opções disponíveis quando o assunto são esses sistemas.
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Tudo sobre payback
Para que fique ainda mais clara a funcionalidade envolvendo o payback, quando alguém pensa sobre abrir um negócio, é preciso a compreensão de que investir sempre precisa de planejamento. Isso porque, algumas pessoas acham que, as análises não se fazem necessárias pós-investimento. Quando, na verdade, são elas que tornam os negócios possíveis e rentáveis. Já que, mostram métricas, estatísticas, o que está bom. E o que deve ser alterado. Assim, ter um tempo específico que deixa claro quando o projeto trará retorno, é fundamental para que quem empreende, decida se aquele investimento vale ou não. Que é o payback. Já que, ele mede o tempo que se levará para conseguir recuperar o que foi investido.
Para se ter uma ideia, hoje, a opção é considerada uma das principais quando o assunto são parâmetros que avaliam métricas financeiras. Os cálculos que envolvem o sistema são bem precisos e isso permite o resultado que se espera. Este, é sempre demonstrado por unidades de tempo. Que calculam, inclusive, dias, meses, anos. O que for necessário.
Por isso que, caso em algum momento ouça alguém dizendo que o investimento se pagou em tantos meses, isso significa dizer que, esse foi o resultado estabelecido pelo payback. Para isso, são feitos diversos cálculos. Então, acaba que, a opção é usada principalmente por quem empreende e investe. Assim, essa pessoa saberá exatamente o que é ou não viável e quais são as formas de melhorar as propostas tidas/feitas.
Ninguém quer fazer investimentos que podem não dar retorno. Claro que, o payback não é uma garantia de cem por cento. Mas, pode estabelecer diversas situações e quesitos. E permitir uma boa ideia do que pode ocorrer. Porque, é justamente esse tipo de análise que as pessoas querem.
Mais sobre payback
Ainda sobre o payback, há outros itens a serem levados em conta. E um deles envolve o fluxo de caixa. Isso porque, de nada adianta pensar em quantos meses se demorará para conseguir o valor de volta, se não se pensar, por exemplo, quanto a empresa gera mensalmente. Assim, o cálculo só funciona quando uma projeção de caixa se torna possível. A mesma envolverá tanto as receitas, quanto as despesas que envolverem o investimento nos meses seguintes.
A gestão financeira em dia também é essencial em meio a esse processo. Isso porque, no decorrer do tempo, o cálculo do payback pode acabar mudando se as suas previsões que dizem respeito ao faturamente não sejam as esperadas. Por isso, quanto mais precisão, melhor.
No caso dos cálculos de payback, existem duas opções: o simples e o descontado. O nome já explica muita coisa, mas, detalhando: no simples, o valor do dinheiro no tempo, não é levado em conta. E o descontado considera valores descontados, os juros. Em sequência você compreenderá um pouco mais sobre cada um. Lembrando que, cada instituição precisa analisar as suas questões e assim, verificar quais possibilidades funcionam mais para ela e o seu investimento. Não há como generalizar que uma delas é melhor.
Esclarecendo dúvidas sobre o tema
No caso do payback simples, o cálculo dele é feito através de uma fórmula. A mesma envolve o investimento inicial e o saldo médio do fluxo de caixa no período específico. Imagine que uma empresa precisa adquirir um equipamento novo no valor de duzentos mil reais. E, a mesma promete gerar de lucro dez mil reais ao mês. Isso já com todos os descontos. Nesse caso, em vinte meses, o valor investido já é conseguido de volta. O que se torna bem interessante para o negócio.
No caso do payback descontado, uma taxa de desconto é levada em conta. Ela permite que seja feita a correção de valores do período em questão. A explicação para isso é que, o valor acaba mudando em função do tempo. E a correção monetária também tem a sua variação. Por quê? Devido à desvalorização da moeda.
Dessa forma, alguns conceitos são adicionados quando o assunto é o payback descontado. Como a taxa mínima de atratividade, que calcula a rentabilidade mínima; o vale presente líquido, que diz respeito ao fluxo de caixa atual calculado.
A segunda opção, que envolve o descontado, acaba apresentando mais possibilidades e um período de meses de retorno um pouco mais longo. Mas, tudo varia. E, essa variação diz respeito a diversas questões. Por isso, é importante o entendimento de que, nem tudo é como parece quando o assunto são os investimentos. Assim, analisar todas as possibilidades financeiras possíveis e imagináveis se faz necessário. Porque, mais do que isso: compreender que, na verdade, as coisas são bem mais simples com planejamento de retorno. Assim, as pessoas não se iludem com nenhuma questão financeira. Pois, nem são prejudicadas com as mesmas.
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